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Turismo Acessível em MS: inclusão vira rota real de experiências, leia mais na matéria.

Mato Grosso do Sul está moldando um novo paradigma em turismo: o acessível, que alia inclusão real com sustentabilidade e potencial de mercado. Desde maio até julho de 2025, a Fundtur‑MS executou um projeto-piloto em Bonito e Serra da Bodoquena, envolvendo experiências únicas para pessoas com deficiência e criando referência nacional no setor.


O que transformou o turismo local?

O programa incluiu:

  • Famtour adaptado (30/5 a 4/7) com especialistas e pessoas com deficiência visual;

  • Experiências inclusivas, como tirolesa adaptada, trilhas táteis, decks acessíveis na Nascente Azul e Parque do Rio Formoso;

  • Bioparque Pantanal, com recursos como audiodescrição, intérpretes em libras e decks acessíveis.

O objetivo é claro: consolidar o acesso universal ao turismo como direito e renda, por meio de políticas claras e articulação com empresários, gestores públicos e sociedade civil .


Onde a inclusão virou prática

  1. Serra da Bodoquena (Bonito, Jardim e Bodoquena): com foco em acessibilidade em trilhas, cachoeiras, cavalgadas e mediação sensorial.

  2. Nascente Azul: prática referência nacional, com rampas, trilhas táteis, cadeiras anfíbias e equipe capacitada para pessoas cegas e com mobilidade reduzida.

  3. Bioparque Pantanal (Campo Grande): estrutura acessível e comunicação inclusiva, garantindo experiência para todos.


Por que isso importa?

  • É um direito humano garantido em lei, como demonstrado pelas diretrizes estaduais e federais .

  • Fortalece a economia local, gerando visibilidade, qualificação do serviço e atraindo um novo público.

  • Consolida o MS como destino inclusivo, com ações premiadas nacionalmente e modelo para outras regiões.


Como isso foi possível?

A estratégia combinou:

  • Planejamento e políticas públicas: marca estadual, capacitação de trade, sinalização e atuação conjunta entre Fundação, Secretaria da Cidadania e Fesporte ;

  • Articulação entre atores locais: empresários, ONGs, fala com públicos reais e profissionais com deficiência;

  • Investimentos em infraestrutura e tecnologia, sem abrir mão do contato com a natureza – por exemplo, cadeiras anfíbias e rampas na trilha aquática.


O que esperar no futuro?

O programa planeja:

  • Expandir a Rota de Turismo Acessível para o Cone Sul, Costa Leste e Vale do Aporé;

  • Intensificar ações de sensibilização com gestores municipais e a cadeia do turismo;

  • Tornar o MS referência nacional em experiências que respeitam todos os perfis de visitantes.


Conclusão

Com investimento integrado entre Governo do Estado, cidades, iniciativa privada e pessoas com deficiência, Mato Grosso do Sul está transformando o turismo em direito universal. Em uma realidade onde trilhas, rios e parques se tornam acessíveis a todos, o estado avança não só em número de visitantes, mas em justiça, cidadania e qualidade de vida para todos.