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Japão supera Paris como destino preferido dos americanos em 2025, descupra os motivos na matéria

Um giro nos hábitos de viagem dos americanos está em curso: segundo plataforma Kayak e dados da OAG, Tóquio tornou‑se o segundo destino internacional mais buscado para o verão de 2025, superando Paris — tradicional queridinha no ranking de reservas.

O que está por trás da mudança?

A tendência foi captada no relatório divulgado em 27 de junho pela Bloomberg: mais de 1,5 milhão de assentos da rota EUA–Japão foram ofertados entre junho e agosto, aumento de 6,4% em relação ao ano anterior. Tóquio figura atrás apenas de Londres, enquanto Paris cai para a terceira posição na lista da Kayak .

Por que os americanos escolhem o Japão?

Dois fatores são cruciais:

  • Câmbio favorável: o iene, em patamares mais baixos frente ao dólar — mais de 35% abaixo do valor de 2019 — torna hospedagem, alimentação e transportes significativamente mais baratos.

  • Expansão de voos: três grandes companhias americanas — United, Delta e American — ampliaram suas rotas, respondendo ao aumento da demanda.

Aonde mais vão?

Segundo análise da Mastercard, as cidades japonesas compõem metade dos 15 destinos em crescimento global para o verão: Tóquio, Osaka e Fukuoka figuram entre os mais buscados, colocando o Japão no centro das tendências globais.

Qual impacto na indústria turística?

  • Para as companhias aéreas americanas, o trânsito crescente entre EUA–Japão oferece receita estável num cenário de baixa demanda doméstica.

  • No turismo japonês, o governo estimula a distribuição dos visitantes por todo o país e discute taxas para conter a superlotação de hotspots como Kyoto.

Contexto de longo prazo

Em 2024, o Japão já havia recebido um recorde de 36,8 milhões de visitantes, dos quais cerca de 1,7 milhão eram americanos. O país consolida sua posição como destino global preferencial, impulsionado por moedas favoráveis, conectividade e diversidade cultural.


Conclusão

A virada que coloca o Japão à frente de Paris reflete uma mudança profunda: os americanos estão priorizando experiência cultural, acessibilidade financeira e inovação aérea. O resultado é uma reconfiguração do turismo global — hoje, o Atlântico cede espaço para o Pacífico no coração dos viajantes dos EUA.